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Mitos e verdades sobre cremação |Parte 1|
Olá! Falaremos sobre alguns mitos e verdades sobre a cremação.
- O corpo é inserido diretamente no forno.
X MITO!
Esse é um dos mitos sobre cremação mais comuns entre a população. Após o velório, o corpo é submetido a vários processos antes de finalmente ser levado ao incinerador.
A título de exemplo, podemos citar a retirada das alças do caixão. Trata-se de um procedimento ecologicamente correto que visa separar o material de fabricação dos restos mortais. Devido às altas temperaturas do forno crematório, o corpo é reduzido a fragmentos de ossos, juntamente com as cinzas do caixão. Dessa forma, todos os metais são retirados antes da cremação com o intuito de apurar as cinzas que vão para a família.
- A cremação agride o meio ambiente.
X MITO!
Pelo contrário, a cremação é um procedimento 100% ecológico. Isso porque todos os objetos de metal que possam contaminar o lençol freático e o solo são retirados antes do processo. Além disso, tudo é feito em local específico com os equipamentos adequados!
Em contrapartida, o sepultamento é responsável por liberar substâncias poluentes que contaminam o meio ambiente. Dessa forma, água, solo e ar são contaminados facilmente com essa prática. Resumindo: cremação é a melhor opção!
- A cremação é um processo muito rápido.
X MITO!
A agilidade do processo é um dos mitos sobre cremação que mais causam confusão na mente das pessoas. Afinal, incinerar um corpo não é uma atividade rápida? Não!
Em primeiro lugar, é importante destacar que o forno crematório atinge a temperatura máxima de 850 °C. No total, o processo de cremação dura, em média, 2 horas e meia. Logo, não é um procedimento tão rápido quanto todo mundo pensa!
- A cremação já é praticada há milhares de anos.
✓ VERDADE!
Há registros históricos de que, em meados de 1.000 a.C. a cremação já fosse uma prática bastante tradicional na Grécia. Em seguida, os romanos também aderiram a essa prática póstuma.
- A cremação é a prática mais tradicional em alguns lugares.
✓ VERDADE!
No Japão, na Inglaterra e em Hong Kong a grande maioria dos falecidos é cremada. Isso se dá por conta do alto índice populacional em relação ao tamanho do território destes lugares.
No Japão, por exemplo, pela escassez de espaço nos cemitérios, um terreno para sepultamento pode custar mais de R$ 400 mil reais. A cremação é muito mais viável do ponto de vista financeiro.
Publicado em 01/10/2021